Os diferentes tipos de chocolate

Inspiradas pelas questões de alguns leitores, decidimos fazer uma pesquisa sobre os vários tipos de chocolate, satisfazendo igualmente a nossa curiosidade...

• Chocolate Amargo: também conhecido como chocolate de culinária, é constituido apenas por grãos de cacau torrados sem adição de leite nem de açúcar, o que lhe confere um sabor azedo; é essencialmente utilizado em cozinha, onde pode ser misturado com açúcar para se tornar mais saboroso, servindo, ainda, de base aos outros chocolates (exceptuando o branco).

• Chocolate Negro: contém licor de chocolate*, manteiga de cacau, açúcar, baunilha e emulsionantes; pode ser subdividido dependendo da percentagem de cacau que pode ir de 35% a 80%.

• Chocolate de Leite: para além dos ingredientes do chocolate negro, diferencia-se por conter também derivados de leite, como por exemplo o leite condensado ou leite em pó, na ordem dos 12%; este tem um sabor mais doce e menos achocolatado que o negro.

• Chocolate Branco: deve a sua caracterização como chocolate ao facto de conter manteiga de cacau (num mínimo de 20%), não contendo, no entanto, licor de chocolate ou outros derivados do cacau; é constituido ainda por açúcar (não mais de 55%) e leite.

• Chocolate Couverture (de cobertura): possui uma elevada quantidade de manteiga de cacau e licor de chocolate, tornando-se fácil de derreter e de formar uma cobertura macia e brilhante, sendo maioritariamente utilizado e muito apreciado por chocolateiros profissionais.

• Chocolate em Pó: consiste em grãos de cacau ralados e destituídos da manteiga de cacau; tem um sabor amargo e não deve ser confundido com o chocolate solúvel que se mistura no leite.
  

• Chocolate Dietético: este tipo de chocolate é desprovido de açúcar, no entanto contém elevadas quantidades de gorduras e de adoçantes altamente calóricos como o sorbitol, não sendo, desta forma, adequado para uma dieta.

Mas a variedade não fica por aqui, uma vez que os fabricantes usam a sua criatividade para criar novos tipos de chocolates, juntando a estes principais outros ingredientes como diferentes licores (de baunilha, morango, menta, café, entre outros), nozes, amêndoas, fruta, caramelo e até arroz torrado!


Uma coisa é certa, seja qual for o tipo, a forma, a textura ou o sabor, o chocolate é sempre delicioso.

* o licor de chocolate é composto por grãos de cacau derretidos

Adeus maçã, olá chocolate !

Até a Eva mudou de tentação...

Para o cão, chocolate não !

Actualmente, a alimentação dos cães não passa apenas pela ração. Numa tentativa de mimar os seus animais de estimação, muitos donos oferecem-lhes goluseimas próprias para humanos, como o chocolate, que acaba por se tornar tóxico ou mesmo letal para os cães.

O chocolate, nomeadamente um dos seus componentes - a manteiga de cacau, contém um alcalóide designado Teobromina, utilizado como estimulante do coração ou vasodilatador. Esta substância em excesso pode tornar-se venenosa, o que não é um problema para os humanos que a conseguem metabolizar e eliminar de forma eficiente, mas que acaba por ser prejudicial para os cães, visto não apresentarem esta mesma capacidade.

As doses consideradas tóxicas de teobromina apresentam-se em cerca de 100 mg/kg de cão, tornando-se fatais perto das 200 mg/kg.

No entanto, a sua quantidade no chocolate depende do tipo do mesmo:

• o chocolate de culinária e o chocolate amargo contêm entre 15-20 mg/grama;
• o chocolate de leite contém aproximadamente 1,5 mg/grama;
• o chocolate branco é o menos tóxico com cerca de 0,035 mg/grama.

Por vezes os sinais de envenenamento não são logo detectados, pois estes demoram cerca de 12 horas a surgir, após a ingestão. Porém existem alguns sinais característicos:

• Excitação e nervosismo
• Vómitos e diarreia
• Beber muita água
• Espasmos

Por outro lado, a morte, no caso de serem ingeridas doses fatais, ocorre passadas aproximadamente 24 horas.

Sugerimos então que se substitua o chocolate por guloseimas próprias para cães, que possuem este sabor artificial sem lhes ser prejudicial.

Como eliminar os quilinhos pós-Páscoa ?

Depois de uma enchente de cabrito assado, pão-de-ló, amêndoas e ovinhos de chocolate, nada como um pouco de exercício físico para eliminar os quilinhos extra que se foram acumulando...

Assim, e para começar já a combatê-los antes que se instalem, aqui estão, de forma resumida e muito simples, algumas sugestões de exercício físico que pode praticar:

Se consumiu, aproximadamente...

• 140 Kcal: 20 minutos a caminhar na passadeira ou 35 minutos de bicicleta;


• 150 Kcal: 25 minutos a jogar bolling, 30 minutos a andar ou 15 minutos de natação;


• 160 Kcal: 20 minutos de futebol, 30 minutos de surf ou 25 minutos a jogar ténis;


• 170 Kcal: 20 minutos a jogar basquetebol, 25 minutos a patinar ou 45 minutos de ioga.

* estes valores são estimativas, que podem variar de pessoa para pessoa, conforme o seu metabolismo.

Fonte: http://www.rgnutri.com.br

Compulsão Alimentar

A Compulsão Alimentar é uma condição que foi recentemente reconhecida como um distúrbio do foro psiquiátrico.

Pessoas com este transtorno alimentar perdem frequentemente controlo sobre o que comem, ingerindo enormes quantidades de comida. No entanto, não deve ser confundido com a bulimia nervosa, uma vez que estes episódios de ingestão exagerada não se segue de tentativas de eliminar a comida com recurso ao vómito ou laxantes.

Apesar de todos termos alturas que nos descontrolamos e comemos demasiado, não quer dizer que soframos desta condição. Embora os médicos ainda se debatam sobre a melhor maneira de diagnosticar a Compulsão Alimentar, segue-se uma lista de sintomas mais comuns a todos aqueles que a possuem:

• Episódios frequentes em que se consomem quantidades consideradas anormais de comida
• Sensação constante de descontrolo sobre o que se come e as suas quantidades;
• Comer muito mais rápido que o normal;
• Comer até ficar desconfortavelmente cheio;
• Comer muito, mesmo não estando com fome;
• Sentimento de insatisfação, depressão ou culpa depois dos ataques compulsivos.

Tal como qualquer distúrbio alimentar, a Compulsão Alimentar pode trazer grandes complicações para a saúde, tais como: diabetes, hipertensão, altos níveis de colesterol, doenças cardiovasculares, doenças da vesícula biliar e até mesmo alguns tipos de cancro.

É ainda importante que referir que, embora a maioria das pessoas com esta doença sejam obesas, outras pessoas com peso dito normal podem ser afectadas pela Compulsão Alimentar.

Mais feliz quando come chocolate?

Quem nunca recorreu ao chocolate num dia que se sentia mais em baixo ? Pelo menos, sempre pensamos que um pedacinho de chocolate nos tornava mais felizes...

Ora, Kevin Chan, médico pediatra em Toronto, pensava da mesma maneira, pelo que desenvolveu um estudo em que comparava os efeitos do consumo dos diferentes chocolates na felicidade, designado The Chocolate Happiness Undergoing More Pleasantness (CHUMP).

Neste estudo, participaram 180 pessoas, que foram divididas em 3 grupos de 60: o primeiro grupo recebia uma barra extra de chocolate negro por dia, o segundo recebia uma de chocolate de leite e, por fim, o terceiro grupo não sofreu alterações, mantendo o seu consumo normal de chocolate.

Efectivamente, era fácil prever que os individuos dos grupos 1 e 2 seriam mais felizes durante o mês que durou o estudo do que o grupo que não recebeu chocolate extra. Mas aconteceu que os participantes foram trocando de grupos conforme a sua preferência de chocolate, o que levou ao grupo 2 ficar com 82 constituintes e o grupo 3 apenas 34; a análise destes resultados comprovou que os grupos eram igualmente felizes.

Afinal, como este estudo demonstrou, o que nos faz feliz não é o chocolate em si, mas o fazer o que queremos, quando queremos ("getting what you want, when you want it")...